
Fora um pequeno grupo de cientistas, entre os quais o arqueólogo português João Zilhão, da Universidade de Bristol (Reino Unido), ninguém apostava que o estranho casamento tivesse acontecido, uma vez que análises de DNA mais modestas pareciam não mostrar sinal de hibridização entre as espécies.
No entanto, com mais de 60% do material genético dos neandertais "lido" em laboratório, após a extração de DNA de três mulheres neandertais da Croácia, ficou claro que ao menos algum grau de mistura aconteceu. Isso porque, ao comparar os dados dos neandertais com o genoma de pessoas de hoje, a semelhança em várias trocas de "letras" de DNA é elevada. Isso aparece, no entanto, apenas em pessoas de ascendência europeia ou asiática.
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