quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pouco conforto, muitas cores: lofts em bairro japonês obrigam o morador a driblar o espaço

Esqueça todos aqueles conhecidos conceitos sobre arquitetura funcional. Ou a ideia de que um apartamento ou casa ideal é aquele que passa logo de cara a imagem de puro aconchego. Para a dupla de arquitetos Madeline Gins, americana de 68 anos, e Arawaka, japonês, 74 anos, o canto ideal é aquele em que o morador encontra diversos obstáculos pela frente, como os lofts que projetaram para o condomínio "Reversible-Destiny", ou "Destino Reversível" em tradução livre, na cidade de Tóquio, no Japão.
Nesses apartamentos, o anti-funcional é levado a sério: as portas são pequenas e obrigam o morador ou visitante a se curvar a cada vez que passam por elas, os pisos não são regulares, o que exige atenção de quem por ali anda a todo momento, e as tomadas e interruptores ficam estrategicamente posicionados em lugares de difícil acesso. Os ambientes, cheios de cores, exigem atenção e interação o tempo inteiro. E, acredite se quiser, foram projetados para pessoas já na terceira idade.
Para a dupla de arquitetos, tamanha dificuldade em morar exalta a existência de vida ativa mesmo em idades mais avançadas.

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