segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Movimento estudantil ganha fôlego com temporada de protestos no mundo inteiro

Nos últimos dois meses, protestos reuniram milhares de jovens em países como Reino Unido, França, Grécia, Itália, Turquia e Venezuela.
Enquanto o movimento estudantil ressurge mundo afora, no Brasil, ele segue tímido: não reúne quantidade expressiva e sofre descrédito por conta do assédio ou da ligação com partidos políticos.
Há menos de um mês, em Brasília, apenas 80 jovens foram ao Congresso Nacional reclamar do aumento de 62% no salário de parlamentares.
Para Ricardo Caldas, cientista político da Universidade de Brasília, quando os movimento sociais são usados como ferramenta política, suas causas se enfraquecem. "Hoje, a juventude é menos politizada, menos mobilizada e vai menos às ruas."
"É importante que os jovens saiam às ruas", diz Caldas. "Isso mantém o senso crítico da sociedade e aponta novas lideranças políticas."
DIOGO BERCITO
IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

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