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Na casa de apenas um cômodo, dona Adélia Marinho se ajeita como pode. Um salário mínimo é a única renda da aposentada de 68 anos, que nunca desistiu de lutar por uma herança, deixada pelo pai. “Só vivi isso. Não tive infância, adolescência. Tudo isso o estado me roubou”, diz.
Dona Adélia diz que a família seria proprietária de uma área que reúne dois municípios do interior de Sergipe: Poço Redondo e Canindé de São Francisco. Terras compradas pelo pai da aposentada, por cinco mil cruzeiros.
Mas o patrimônio, diz ela, foi roubado. O inventário demorou para ficar pronto, e, na época, os documentos teriam sido adulterados pelos cartórios da região. Sobrou uma certidão que atesta a existência da escritura dos terrenos. Foi por causa desse documento que a família conseguiu entrar na Justiça.
Do G1, com informações do Jornal da Globo
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