sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

De graça e dentro da lei

Que atire a primeira pedra quem nunca baixou, ouviu, copiou, ganhou ou mesmo comprou música pirata. Não há dados oficiais sobre a pirataria no setor fonográfico brasileiro, mas estima-se que chegue a 99% do mercado formal. Com isso, o faturamento das grandes gravadoras despencou. Apenas no Brasil, a receita das empresas caiu pela metade nos últimos seis anos – de R$ 726 milhões em 2002 passou a R$ 359,9 milhões em 2008. Nesse cenário desolador, as gravadoras tentam encontrar novos modelos de negócios que se não forem capazes de repor as perdas, pelo menos estanquem a sangria. Depois de reforçar sua atuação em entretenimento, licenciamento de músicas e merchandising, as gravadoras agora começaram a vislumbrar uma forma a mais de ganhar dinheiro e fazer o contra-ataque aos piratas: o streaming gratuito. Por esse sistema, os internautas podem ouvir música no computador, em um modelo semelhante ao de uma rádio. A conta é paga por meio de anúncios publicitários. “O streaming é mais um caminho. Certamente, não será o único nem o definitivo. Ainda está por chegar o modelo ideal”, diz Gian Uccello, gerente de Novas Mídias da Warner Music.

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